quinta-feira, 7 de março de 2013

Escola de Manaus treina indígenas para Olimpíadas de 2016

MANAUS – A habilidade do indígena com o arco e flecha será utilizada para além da caça e da pesca. A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) apresentou o projeto Arquearia Indígena que pretende inserir os índios nas Olímpiadas do Rio de Janeiro, em 2016.
O projeto faz parte da Escola de Arquearia Floresta Flecha inaugurada nesta quarta-feira (7), em Manaus. O Amazonas possui aproximadamente 200 aldeias. A seleção dos participantes acontecerá em oito regiões do Estado.
O superintendente geral da FAS, Virgílio Neto, informou que é um desejo antigo trazer as pessoas que dominam a técnica para as competições. “Já visitamos a aldeia dos cambebas, onde realizamos um torneio”, explica.
Durante a inauguração, os indígenas mostraram a técnica. Sob a supervisão do técnico Roberval Santos, eles trocaram os arcos rústicos pelos profissionais. Para o representante da etnia Cambeba, Waldemar Triuchuri, o projeto será um grande fortalecimento para a comunidade indígena. “Ter um índio representando o Brasil nas Olimpíadas será uma grande emoção”, avalia.
Mais modalidades
A secretária de Estado da Juventude Esporte e Lazer (Sejel), Alessandra Campelo, afirma que o próprio Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, já mostrou interesse pelo projeto. Alessandra ressalta também que além do arco e flecha, outras modalidades já serão visadas.
“Estamos vendo a possibilidade da realização de um festival de atletismo indígena, de canoagem e de natação, pois é evidente que há vários atletas ainda não descobertos nessas comunidades”, afirma Alessandra.
O arco e flecha do Amazonas já mostra resultados.  No último Campeonato Brasileiro de Arco e Flecha, em Recife-PE, o Amazonas subiu ao pódio com Larissa Feitosa, Aníbal Forte, Francisco das Chagas, Carlos Galindo e Roberval dos Santos. O projeto tem apoio da Federação Amazonense de Tiro com Arco (Fatarco).
Link da notícia: http://www.portalamazonia.com.br/editoria/atualidades/escola-de-arquearia-de-manaus-prepara-indigenas-para-as-olimpiadas-de-2016/

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